Breaking News: Chumbei! Yey!
Como isto me deixou mais ou menos inspirado, eis o que me apeteceu escrever, em tom de carta não enviada:
...não considero de modo algum o trabalho ou o tempo que passei aqui desperdiçados. Mais não seja porque aprendi mais este ano sobre os meus limites e sobre aquilo de que sou capaz, no momento presente, do que durante toda a minha licenciatura.
Aprendi, por exemplo, que não sou capaz de trabalhar com prazos longos, sem prazos ou com prazos à minha discricionariedade.
Já antes havia expressado as minhas dificuldades em relação a escrever trabalhos, dificuldades que se agudizam quando, para além dos trabalhos, há ainda que fazer as leituras para as aulas e fazer apresentações de textos. É um regime ao qual não me adaptei, até porque nunca antes tive de trabalhar assim. Prevendo que isto pudesse acontece, comecei logo no início do semestre a ler para os trabalhos, mas, ao contrário do teste, cujo tempo para o estudo termina com a hora de fazer o teste, com o trabalho não sei quando se pára de ler e se começa a escrever. Aliás, não sei como descobrir o assunto sobre o qual escrever, pois até isso fica ao nosso critério. Apenas lamento que os textos do programa acabem por ser pouco relevantes para a avaliação: habituado a ser avaliado pelo que sei (e às vezes, pelo que penso) do(s) texto(s) recomendado(s), não me parece absurdo estranhar o regime que põe mais ênfase no que está para lá desses mesmos textos. Não duvido nem ponho em causa que este seja, contudo, o melhor método; apenas lamento não me ter adaptado melhor a ele, até porque da consciência de que não se consegue entrar "no sistema" e que, por essa razão, não se consegue ser bom no que se faz (porque não se sabe como o ser ou não se tem as ferramentos para isso), advém uma frustração que de algum modo paralisa. É que se torna quase óbvio que os resultados nunca poderão corresponder ao esforço investido. Sem se compreender ou sem se estar à vontade com a "forma" de demonstrar conhecimentos, torna-se difícil demonstrá-los e isso não pode ser mais desmotivante.
Para além dos amigos que aqui fiz, valorizo imenso o clima de proximidade entre os professores e os alunos. Desperdício terá sido, apenas, o facto de eu não ter sabido aproveitar essas condições.
Aprendi, por exemplo, que não sou capaz de trabalhar com prazos longos, sem prazos ou com prazos à minha discricionariedade.
Já antes havia expressado as minhas dificuldades em relação a escrever trabalhos, dificuldades que se agudizam quando, para além dos trabalhos, há ainda que fazer as leituras para as aulas e fazer apresentações de textos. É um regime ao qual não me adaptei, até porque nunca antes tive de trabalhar assim. Prevendo que isto pudesse acontece, comecei logo no início do semestre a ler para os trabalhos, mas, ao contrário do teste, cujo tempo para o estudo termina com a hora de fazer o teste, com o trabalho não sei quando se pára de ler e se começa a escrever. Aliás, não sei como descobrir o assunto sobre o qual escrever, pois até isso fica ao nosso critério. Apenas lamento que os textos do programa acabem por ser pouco relevantes para a avaliação: habituado a ser avaliado pelo que sei (e às vezes, pelo que penso) do(s) texto(s) recomendado(s), não me parece absurdo estranhar o regime que põe mais ênfase no que está para lá desses mesmos textos. Não duvido nem ponho em causa que este seja, contudo, o melhor método; apenas lamento não me ter adaptado melhor a ele, até porque da consciência de que não se consegue entrar "no sistema" e que, por essa razão, não se consegue ser bom no que se faz (porque não se sabe como o ser ou não se tem as ferramentos para isso), advém uma frustração que de algum modo paralisa. É que se torna quase óbvio que os resultados nunca poderão corresponder ao esforço investido. Sem se compreender ou sem se estar à vontade com a "forma" de demonstrar conhecimentos, torna-se difícil demonstrá-los e isso não pode ser mais desmotivante.
Para além dos amigos que aqui fiz, valorizo imenso o clima de proximidade entre os professores e os alunos. Desperdício terá sido, apenas, o facto de eu não ter sabido aproveitar essas condições.
E assim parece ter terminado a minha viagem pela Ciência Política.
1 comentário:
??? não me assustes... que ideia é essa de teres chumbado???
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