segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
felicity: two very good reasons
(fotografia: Lara Porzak; música: j.j. abrams; performed by Judith Owen)
Boa qualidade, aqui:
(main card do tributo ao Twilight Zone)
silly season & 48 hours, gemma hayes and a mini-think tank
exames na silly season. it's so silly!
muito calor. muito calor. muito calor…
amanhã, painful painful day!
mas já há estratégia, agora seguir em frente.
de todo o modo e com mais ou menos estudo, all in all, it was a good day.
right guys?
se o jack bauer salva o mundo em 24 horas...
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seis anos depois, ainda o melhor album que eu não tenho.
evening sun
why don't you stay
just a little longer
please
I'm oddly happy!
o mal desenhado perguntou-me, há uns tempos, se eu queria fazer um mini-think tank. Não deixa de ser engraçado pensar nas circunstâncias da pergunta… que não são outras senão o testemunhar da morte ou suicídio intelectual de um projecto alheio e o post-mortem de um dia em que nos ensinaram que era possível fazer mais ou melhor. Talvez esteja a ser um pouco injusto: ele há-de ter pensado nisto antes. Eu não o deixo ficar com os créditos todos, pois, na megalomania de que enferma tudo o que faço e que corrói até ao resultado mínimo, quando tudo se complicava e eu não dava por isso, propus um enquadramento informal para a discussão de ideias: o bar do costume servia.
naturalmente que a minha megalomania não podia, naquilo que, de tão cansado, de imediato temi inconsequente, permitir o "mini". Se era para fazer algo, que se fizesse algo em tamanho, pelo menos, normal. Para quê um tanquinho?
As coisas complicam-se de novo. Agora percebo-as mais claramente. De certo modo, as sovas constantes deste ano — sim, parece que não é nada — dizem-nos do que somos feitos (1). Um tanquinho parece algo de gigante quanto não se sabe o suficiente para escrever meia dúzia decente de páginas. Vale a pena fazer isto quando há gente que vai para a Universidade estudar os grandes livros? Poderia ser mais que um blog? Se tivéssemos pouco menos que fazer, nós, os juristas do pequeno tanque já teríamos começado a analisar e a desmontar, montar e desmonantar de novo a directiva que tanto irrita o nosso caro mal desenhado?
Eu sei que não o teria feito. Não está para além do que se pode fazer, ainda que nos demorasse mais do que aos especialistas demoraria. Mas não tenho a certeza que o faria. Agrada-me a presunção de que se pode fazer tudo aquilo que nunca se tentou e, portanto, no qual nunca se falhou. Podíamos escrever 20 páginas decentes, nós, sobre a dita directiva? Sim, conseguíamos. E a minha certeza disso é tão inabalável como a de eu saber que não o faria: da probabilidade de não serem decentes, boas ou publicáveis não quero eu saber. Não há melhor maneira de evitar a sensação constante de perda de tempo, ainda que o resultado seja nunca ter feito nada e o tempo tenha passado. E se falhássemos? Se falhasse? Mais um erro...
Ando sempre enganado. Que é com os erros que se aprende.
O mundo entretem-se com o prejuizo contra o suburbano. Há, nessa cultura americana que se quer cada vez mais homogénea, a peculiar instituição do book club, tão parecida com a reunião da tupperware. Sim, à hora do chá, há mais que falar que do livro de tantas páginas que ninguém leu. Mas alguém, nalgum book club deve ler e já é bom. O book club é um bom começo. Não digo que quero um book club, não é isso que digo. A mim, falta-me tanto. Há tanto por ler que eu vejo impossível que pudesse ombrear com um mini-Fukuyama. Mas não é esse o objectivo! — dir-me-ão logo! No máximo, isso vem depois, muito depois. Entretanto, pensamos, discutimos, aprendemos, fazemos algo... na direcção certa, acrescento eu.
O calor e o cansaço levam-me a megalomania, de resto, pouco saudável. Um mini-tanque até sabia bem. Tivesse eu paciência para olhar para linhas de palavras... A Janeane Garofalo, my dear sally, disse um dia que o pior problema do Presidente Bush, na perspectiva dela, era ele não ser intellectually curious. Isto é ler e não querer ir mais além. E daquele a quem falta paciência para ler mais além, mesmo quando é do seu interesse... mesmo sem valor público mais alto? Que se pode dizer quando estar deitado a olhar para o tecto parece tão bom ou tão igual a tudo o resto? O querer saber e a incapacidade de fazer algo por isso e o não querer saber são coisas (moralmente) distintas: mas de que (me) serve a distinção?
Comecei por dizer que estava oddly happy e acabei com uma comparação com o Pres. Bush. We are not amused. And still, oddly happy. É bom ver as coisas claras. Às vezes, é bom apenas um certo contentamento. Estamos todos muito ocupados e o Inferno espreita a 1, a 7, a 11, a 14, a 21. Eu estou um pouco farto disto. Não é disto que eu gosto: isto devia ser mais natural, não devia ser o fim do mundo, não devia ser algo quase contra-feito. Por mais trabalho que dê, não é do trabalho que me queixo. Mas disto não dever ser assim, tão... forçado! Não devíamos ver ou sentir tudo quanto aquelas datas marcam como se fôssemos beber um café? Não é assim que isto devia ser? E, de novo, por mais trabalho que desse? Porque não se fazem campanhas políticas — o incerto por definição —, mesmo nos momentos em que a vontade de desistir é tão irresistível como umas horas de sono para um insone, como eu faço isto.
No entanto, foram raras as vezes em que fiz ou consegui algo em que o fazer fosse mais que o "ter de ser". Sempre o ter-de-ser como razão de fazer. Se tivesse de haver um mini-think tank, um em que eu pudesse participar, tinha que ser mais que um ter-de-ser. Obviamente, atribuo ao mini-think tank algo que não me é lícito: um atributo que é meu. A ideia do mini-think tank, contudo, agrada-me. Assim eu pegasse num livro e o conseguisse ler sem sentir que o lia por ter de o ler ou sem que a cabeça divagasse a cada cinco minutos. Isto (re)aprende-se... I know when to star... but how or with what...
o meu dicionário é muito simpático!
Valete Fratres!
(1) Today I ran for miles/Just to see what I was made of/Today I ran for all that was mine, "Ran for Miles", Night on my Side, 2002
(2)
sábado, 28 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Honestly Ok
A Dido teve o seu momento. Há sempre o infeliz backlash: logo que a coisa passa de moda, descobre-se que, afinal, era má, não presta e nunca prestou. Eu mantenho, contudo, a minha posição. Se a Dido, rectius, o fenómeno Dido, está datado, o tempo deixa incólome, entre outras canções, a Honestly Ok.
Que estou a ouvir agora mesmo!
The things we put ourselves through... (2) — Hang in there
the things we put ourselves pointlessly through
there's no chemistry between research and me.
e por isso me vem à cabeça a canção da Gemma Hayes, na qual ela pede dois versos emprestados aos Magnetic Fields:
the roads don't love youthey still don't pretend to
but i'm not a bad person, i really am not!
i guess...
comparar com imagem em Nimbostratus!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
The things we put ourselves through
I couldn't help but wonder... are we addicted to pain?
and are we addicted to psychological pain just because we are fortunate enough to have had little experience with physical pain?
Or am I just lazy and then I go crazy when the shit hits the fan?
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Da Arte
A Holga bem pode estar orgulhosa das fotos que tirou. Está mal, a Holga já foi à praia e eu não. Pois eu tenho que perguntar à Dri como é que se arranja um animal de estimação destes... embora, eu desconfie que não tinha jeito para tratar dele como ela trata. A Holga precisa de ir ao ICS sorrateiramente ver se aquilo tem emenda ou é mesmo assim.
Eu estou aqui todo contente porque consegui escrever 16 páginas, com espaçamento 1,5 e letra 12, Times New Roman e umas trinta e tal notas de roda-pé. O meu programa tão conta as palavras das notas, por isso, sem notas (afinal são 41), tenho 4637 palavras. Yey! Amanhã tenho que rever o texto de manhã, pela fresca, e enviar. Isto se não me der para continuar a escrever ou a ler mais umas horas. Arbitragem... arbitragem... Falta fazer a bibliografia, que aborrecimento.
PS: tudo feito. 18 pp. Sistemática fraca, though!
domingo, 22 de junho de 2008
So I'm a bit fucked
Lesson # 1: Don't overestimate yourself.
Três semanas depois de ter começado a ler sobre a arbitragem, duas semanas depois de ter reduzido o enfoque na arbitragem de actos administrativos... o que é que tenho? 11 páginas cheias de nada. Hoje, a tentar escrever o máximo que conseguia reparei que só fiz citações de Manuais e nenhuma das monografias que li. Excelente! Eu sei que o art. 180.º/1c) do CPTA não é recomendável. Eu sei que ele não se aguenta um segundo depois de um exame mais atento, mas isso não chega. Preso no absurdo da norma do dito artigo, tentei ler (aliás, reler) o que tinha lido à procura de explicação ou argumentação que ultrapassasse aquilo. Nada. Será que ninguém mais vê aquilo? E porque é que eu achei que de toda a gente seria EU a resolver a questão? Em vez de arranjar mais sobre o que escrever, falar de outra coisa, investi o meu tempo naquilo e como sou idiota não tive o cuidado de andar à cata de ideias que servissem para outros assuntos relacionados. Acho eu. Que não percebo bem as notas que tomei.
Lesson # 2: Escrever Mais.
Ler a bibliografia, aliás, alguma bibliografia chega para se começar a escrever. Escrever uma versão preliminar, sem preocupações de forma, sem citações, sem nada, apenas escrever o que se acha e nada mais. Hoje, enquanto escrevia, reparei que andava a pensar que um Autora dizia algo sem lógica. Não é que não diga algo ilógico, mas não exactamente aquilo que lhe imputava. Mas a maior parte das vezes, depois de mais leitura acha-se o mesmo que se achava antes. So it can go both ways! É, de qualquer modo, preferível que se descubra a tempo que "caminho" a investigação toma.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Crash and Burn
Breaking News: Chumbei! Yey!
Como isto me deixou mais ou menos inspirado, eis o que me apeteceu escrever, em tom de carta não enviada:
...não considero de modo algum o trabalho ou o tempo que passei aqui desperdiçados. Mais não seja porque aprendi mais este ano sobre os meus limites e sobre aquilo de que sou capaz, no momento presente, do que durante toda a minha licenciatura.
Aprendi, por exemplo, que não sou capaz de trabalhar com prazos longos, sem prazos ou com prazos à minha discricionariedade.
Já antes havia expressado as minhas dificuldades em relação a escrever trabalhos, dificuldades que se agudizam quando, para além dos trabalhos, há ainda que fazer as leituras para as aulas e fazer apresentações de textos. É um regime ao qual não me adaptei, até porque nunca antes tive de trabalhar assim. Prevendo que isto pudesse acontece, comecei logo no início do semestre a ler para os trabalhos, mas, ao contrário do teste, cujo tempo para o estudo termina com a hora de fazer o teste, com o trabalho não sei quando se pára de ler e se começa a escrever. Aliás, não sei como descobrir o assunto sobre o qual escrever, pois até isso fica ao nosso critério. Apenas lamento que os textos do programa acabem por ser pouco relevantes para a avaliação: habituado a ser avaliado pelo que sei (e às vezes, pelo que penso) do(s) texto(s) recomendado(s), não me parece absurdo estranhar o regime que põe mais ênfase no que está para lá desses mesmos textos. Não duvido nem ponho em causa que este seja, contudo, o melhor método; apenas lamento não me ter adaptado melhor a ele, até porque da consciência de que não se consegue entrar "no sistema" e que, por essa razão, não se consegue ser bom no que se faz (porque não se sabe como o ser ou não se tem as ferramentos para isso), advém uma frustração que de algum modo paralisa. É que se torna quase óbvio que os resultados nunca poderão corresponder ao esforço investido. Sem se compreender ou sem se estar à vontade com a "forma" de demonstrar conhecimentos, torna-se difícil demonstrá-los e isso não pode ser mais desmotivante.
Para além dos amigos que aqui fiz, valorizo imenso o clima de proximidade entre os professores e os alunos. Desperdício terá sido, apenas, o facto de eu não ter sabido aproveitar essas condições.
Aprendi, por exemplo, que não sou capaz de trabalhar com prazos longos, sem prazos ou com prazos à minha discricionariedade.
Já antes havia expressado as minhas dificuldades em relação a escrever trabalhos, dificuldades que se agudizam quando, para além dos trabalhos, há ainda que fazer as leituras para as aulas e fazer apresentações de textos. É um regime ao qual não me adaptei, até porque nunca antes tive de trabalhar assim. Prevendo que isto pudesse acontece, comecei logo no início do semestre a ler para os trabalhos, mas, ao contrário do teste, cujo tempo para o estudo termina com a hora de fazer o teste, com o trabalho não sei quando se pára de ler e se começa a escrever. Aliás, não sei como descobrir o assunto sobre o qual escrever, pois até isso fica ao nosso critério. Apenas lamento que os textos do programa acabem por ser pouco relevantes para a avaliação: habituado a ser avaliado pelo que sei (e às vezes, pelo que penso) do(s) texto(s) recomendado(s), não me parece absurdo estranhar o regime que põe mais ênfase no que está para lá desses mesmos textos. Não duvido nem ponho em causa que este seja, contudo, o melhor método; apenas lamento não me ter adaptado melhor a ele, até porque da consciência de que não se consegue entrar "no sistema" e que, por essa razão, não se consegue ser bom no que se faz (porque não se sabe como o ser ou não se tem as ferramentos para isso), advém uma frustração que de algum modo paralisa. É que se torna quase óbvio que os resultados nunca poderão corresponder ao esforço investido. Sem se compreender ou sem se estar à vontade com a "forma" de demonstrar conhecimentos, torna-se difícil demonstrá-los e isso não pode ser mais desmotivante.
Para além dos amigos que aqui fiz, valorizo imenso o clima de proximidade entre os professores e os alunos. Desperdício terá sido, apenas, o facto de eu não ter sabido aproveitar essas condições.
E assim parece ter terminado a minha viagem pela Ciência Política.
Dia não sei quantos
a bit of a loser, i guess.
Tenho sete páginas de trabalho para a oral, mas o principal, o substancial, aquilo que ditará a nota... ainda está por escrever. Por um lado é bom. Por outro é mau: isto nunca mais acaba. Além disso, parece que não estou fadado a acabar. Oral adiada, que nem tudo corre mal... mas isto nunca mais acaba. Parece estar tudo mal e eu não sei se está mesmo tudo mal, se a mim me parece estar tudo mal. Se estiver, realmente, tudo mal, estou eu bem. De qualquer modo, se há coisa que odeio, é que as leis processuais se pareçam com puzzles. O problema devia estar no lei substantiva, não na adjectiva, mas é a imperfeição humana...
E não leio muito mais depressa. Certo, fiquei-me pelos 20 exercícios. Pouquinho, mas...
Apetece-me ler Plath. Está calor e sei que o inferno se aproxima. 19, 26, 1, 7, 14, e mais duas datas desconhecidas, que só o Diabo sabe.
trabalhar, trabalhar, trabalhar...
sábado, 7 de junho de 2008
New Day 8 — Quick, Painless and Easy
A sério. Malas feitas. Ombro quase deslocado de carregar com elas. Greve dos comboios. Não vou hoje para Telavive. A sério.
Kill.
Me.
exercícios: 1,5 (17.5/36)
artigos dos outros: 2 (3/12)
arbitragem: kill. me. now.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
New Day 7 — Peace in our time
(da esquerda para a direita, mas só na fotografia, Tony Blankley, Robert Scheer, Arianna Huffington e Matt Miller)
Sexta! Tempo para ouvir KCRW's Left, Right & Center, a civilized yet provocative antidote to the screaming talking heads that dominate political debate, com a Robert Scheer (left), Tony Blankley (right), Matt Miller (center), and from the Progressive Blogosphere, Arianna Huffington. Aparentemente, a única "ciência" política que eu consigo compreender!!
exercícios: 1 (16/36)
Não posso dizer que noto muita diferença entre 0 (zero) e 33% de exercícios feitos. Banha da cobra? Estou a fazê-los bem? Estou a perder tempo? Obviamente, parte do meu sucesso no próximo mês e meio depende disto funcionar. Se não funcionar e eu falhar um dos dois ou, ainda mais grave, dois dos dois objectivos, I can only blame myself, por a) contar com o ovo..., b)deixar tudo para o fim.
artigos "dos outros": 1 (1/12)
Hão de estar todos lidos no final da próxima semana. Um por dia parece-me bem. Devia ter começado a lê-los há dois meses atrás.
L'arbitrage
Fotocópias todas tiradas. Bibliografia toda reunida.
Só falta fazer as malas para fugir para Telavive, onde há mais paz que aqui.
Peace in our times, como reza a mal citada frase.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
New Day 6.2 — Once more... with feeling
Escrever um texto. Um texto não descritivo, um texto analítico. 13 dias.
Primeira citação:
Yes, we can!
New Day 5 — With little time left, a New Start
terça-feira, 3 de junho de 2008
New Day 4 — Going down... with a fight
I am pleased to inform that
exercícios: 1 (15/36)
Estudo? Um quarto para as 11h am. Já devia ter estudado qualquer coisa. Mas, de manhã, tudo parece demorar mais tempo.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
New Day 3 — latter days
But tell them it's real. Tell them it's really real.
I just don't have much left to say.
They've taken their toll these latter days.
They've taken their toll these latter days.
I just don't have much left to say.
They've taken their toll these latter days.
They've taken their toll these latter days.
Over the Rhine, Latter Days, "Good Dog Bad Dog"
domingo, 1 de junho de 2008
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