terça-feira, 7 de abril de 2009

as palavras que nunca lhe direi

Caro Professor,

Venho por este meio libertá-lo da obrigação de orientar a minha tese. Já que ando a perder o meu tempo na ciência política e a ver a nota da minha licenciatura desvalorizar tão depressa como um computador, que ao menos estude algo mais próximo dos meus interesses: tudo o que apenas aparenta ser prático ou concreto (ao contrário das tarefas executivas de que me venho ocupando, por pouco que contem), deixa-me gravemente entediado e é hoje tão tarde como Janeiro ou Outubro.

Votos de uma boa Páscoa.
Com os meus melhores cumprimentos,

Petit Bourgeois

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