quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

16 days to go...

almost nothing to account for

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Before you sign away the deed

«Prepare a list of wath you need
Before you sign away the deed»

(Aimee Mann, Wise Up)

Pretty Good Year

2010!
only three hours and a half to go.

«and greg he writes letters and burns his cds
they say you were something in those formative years
hold onto nothing as fast as you can
well still pretty good year»

(Tori Amos, Pretty Good Year)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

on break. letting go for three days of everything. and sleep like it's 1989.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Random thoughts, do pior ao menos mau.

1 - Não se pode exigir ao primeiro-ministro que não minta. Pode exigir-se que minta menos (ou que não seja apanhado a mentir) ou que minta aos outros a bem dos portugueses (ou que não seja apanhado a mentir). Não é só errar que é humano: toda a panóplia de imperfeições é humana. Se errar é humano, mentir sê-lo-á ainda mais. Mintam menos, com mais cuidado, com boas razões! (E agora vou demitir-me dos cargos que ocupo! E faço-o aqui, que se é para haver fuga, que ela seja, como diz o outro, "selectiva" - aliás, selecta, que este blog não é para todos!)


2 - Descobri na TVI o escândalo do "climategate". Parece que o Director de um centro de investigação estrangeiro sobre o clima e outro cientista trocaram e-mails em que... Whatever! Nada disso me interessa. Interessa-me isto, o diálogo que refiro de cor:

Jornalista: Mas então, porque é que o director foi suspenso?
Entrevistado: Ele não foi suspenso, ele demitiu-se!

Os jornalistas da TVI (ou as agências por eles) tiveram acesso a e-mails privados, mas não conseguem ter acesso à carta de demissão ou conhecimento de prova empírica do acto de demissão, isso sim, de carácter público? Eu também sei fazer copy/paste... nunca me considerei jornalista.

3 - O Nuno Gomes "considera" a bola oficial do Mundial 2010 mais leve. Sim, ele "considera". Considerando a existência de balanças, deixo o problema à vossa consideração...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

so that we shall believe

we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired
we are all but tired we are all but tired
we are all but tired we are all but tired
we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but tired we are all but we are

domingo, 25 de outubro de 2009

a month of ups and downs, of new jobs and odd jobs...

of almost great things and newly found regrets.

of no time

but hey! that is something new.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

i run, i run, i run

Quando em 2006 aprendi que, com alguma tolerância, é permitido desistir das coisas, temia que a vontade, a possibilidade de repetir o acto, quase sempre mascarado de coragem, me afrontasse mais vezes o espírito. Assim em 2008. Assim em 2009. Em 2007 não havia nada de que deixar para trás. Contudo, houve um acto de recusa que se assemelha tanto ao acto passado como aos actos futuros.

Apetece-me, pois, dizer "não dá, não consigo nem vale a pena." Apetece-me dizer "não consigo, desculpem, mas já não consigo". E dizer ainda "obrigado, mas não consigo, não vale a pena." E, aos devaneios constantes, pequenos prazeres que afastam o sono e me deixam, como que num limbo, suspenso de tudo o resto "podem ir, obrigado, já são impossíveis." Enquanto percorro mentalmente a lista de coisas a que dizer adeus ‒ a começar pelos livros da biblioteca ‒, imagino a mentira que é pensar-se numa vida mais simples à espera, no fim de tudo.

sábado, 5 de setembro de 2009

mestria

Já agora, a razão pela qual eu não posso senão fazer a tese e sair mestre é a seguinte:

Estou totalmente dependente dos meus pais e um emprego tipo call-center, mesmo se eu o quisesse, incapaz de pagar a casa e de pagar de algum modo este sofrimento pós-lincenciatura dos meus pais mantinha-me preso tal e qual preso como estou, com a agravante de tornar mais óbvia a perda do tempo e dinheiro investidos. Como também nenhum escritório se mostrou interessado em mim (e vá-se lá perceber porque é que eles me queriam antes das pós-graduações e não me querem depois) não tenho outro caminho. Também já percebi que não tenho grande jeito para isto da investigação e com jeito digo também paciência: eu não consigo ler 10 pp seguidas de um romance sem me distrair, sem ter vontade de pousar o livro... paro de ler qualquer texto académico a cada duas páginas, interrompe-se-me o pensamento com ninharias e recriminações. Quer me interesse pelo tema ou não. Às vezes, nem notícias consigo ler e, por isso, mal leio jornais. Só me resta o trabalho mecânico, trabalho mal pago e que enche de tédio mas exigirá menos concentração que ler. Ainda assim, keeping up appearances, lá vou concorrer ao CEJ: se a Justiça em Portugal está mal, se entrar, mais um mau juiz não há-de fazer muita diferença e, na verdade, a justiça particular, do caso concreto, sempre me interessou muito pouco. Deixá-los matarem-se ou morrerem. Que roubem. Tudo isso está para lá do que me interessa - que me interessa? A justiça mais global, a justiça política, vai deixando de me interessar. São apenas aborrecimentos mesquinhos, desde as fábricas asiáticas, à Birmânia, à Etiópica, aos nossos amigos americanos. Se se morre com tudo na mesma. Um casebre no meio do dada era o ideal: até me que viessem roubar e me matassem. Assim não houvesse quem se preocupasse comigo e, até lá, era aquilo que se podia ter de mais parecido com a paz, que vem depois.

Não me zango com o meu próprio entorpecimento. Para quê?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ora se eu tenho pouca paciência para ler...

why bother...

terça-feira, 28 de julho de 2009

II

How elusive is a drink? Could have saved sunday's white for tuesday's sunset, but fish does go with white wine, my dad reminded me, and, i suppose, the tired calm of the evening, its last waves of light reflected in dark skin, goes with a bottle of champagne.
We kept quiet as a plane cruised the muted sky and the wind brushed the trees, but we kept quiet because there was nothing to celebrate. Summer came and we sat at the table, neatly put, with smoked salmon and toasted bread and I can't remeber exactly how it felt: yes, the town had been changed beyond recognition; incoherence, - not unlike my life, i thought -, had built large deserted squares. No trees, my dad added.
We ought to make time to sit and remember. To carelessly sip champagne. Or white wine poured over sliced peaches. Maybe tomorrow.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

I

For the past two weeks – two weeks being the maximum extent of my attention or desire – I’ve been dreaming of two things: a job that best fits Churchill’s account of democracy and a glass of white wine poured over sliced peaches. That one cannot get both while sunbathing by the pool merits some research or, at least, some thought and pause. So I pause a little longer: in the face of such a bewildering paradox, surely books can wait a few more minutes.